Se às uns tempos este vídeo navegasse pelos meus ouvidos, estaria em modo introspeto, mergulhado na minha mágoa e na minha dor.
Dores de ignorância, concluo agora! Estupidez, exclamei nesse momento.
Ao contrário desses tempos, hoje ao (re)ouvir esta música, senti o oposto. O momento também se proporcionava assim, onde a exigência se estava a tornar exponencialmente elevada e me restavam dos últimos minutos que tinha até à hora certa para estar com toda a atenção!
O caminho desde o 'passado' foi efectuado de forma diferente, onde o mais suplanta em tudo o 'talvez' e o 'não sei' do momento. Mas acima de tudo, as 'dores' de crescimento abriram olhos e mentes para o que estava errado e o que precisava de mudar. Acima de tudo, mudei o que tinha que mudar, mesmo com toda a dificuldade demonstrada em parte deste caminho.
Um hiato de tempo nunca é um desaparecimento ou adeus definitivo. Foi um momento em que a dedicação foi dada a outros assuntos, a outros momentos, a outras prioridades mais prioritárias e que me envolveram directamente. E dessas prioridades eu tinha que abdicar.
O tempo passou, os pensamentos vão e vêm, mas o conceito, as dores e as alegrias estão cá dentro. E existem sempre pessoas e momentos que ultrapassam todas as coisas más que aparecem no meu caminho. E eu vou guardando as pedras para construir o meu castelo.
Mas a minha fundação, aquela onde me refugio e me protejo daquilo que (ainda) não controlo, é a base do meu castelo.
O tempo passa, mas esta música está tatuada na minha mente. Como recordação de um tempo menos bom, como (re)inspiração em tempos bons. Quem disse que o tempo e a experiência não permite ver as coisas de outra forma e que os maus exemplos não são bons exemplos?
E não RM, não estou de greve...
1 comentário:
:)
Estavas sim, mas já passou!
Bjs
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