quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

A (pen)última mensagem do ano 2010

Tenho-me observado nestes últimos dias, semanas, meses. Relembro o que se passou, o que fiz, o que não fiz e penso no que devia ter feito, no que não fiz e deveria de ter feito e, especialmente, no que fiz e se não o deveria ter feito.

Este tipo de reflexão deixa-me triste e algo desolado com o que passei, por erros meus, por erros dos outros, por decisões das quais não concordo, e talvez até não compreenda. Por decisões que magoaram outros e no qual fui injusto, tremendamente injusto e que causaram dissabores bem grandes.

Penso na real importância, na minha vida actual e na forma como ela se desenrola no dia-a-dia, em alguns temas que despoletaram os meus sentimentos mais inconscientes e irracionais e no quanto fui injusto. Fui injusto para mim e para os outros.

Mas são estes momentos que nos fazem perceber a real vida que temos à nossa volta, o que temos, no que podemos contar e acima de tudo, em quem podemos contar.

A vida têm tendência a mostrar-nos exactamente o contrário daquilo que em dado momento achamos racional ou mais correcto, e ao longo do tempo as nossas próprias respostas vão surgindo, directa ou indirectamente dadas pela entidade causadora de um qualquer sentimento incontrolável.

Acima de tudo, descobri que este ano encontrei amigos/as maravilhosos/as que agora fazem parte da minha vida e com as quais partilho as minhas alegrias e tristezas, os momentos da minha vida os meus secretos sorrisos, o eu amigável e disponível.

Encontrei pessoas que deixam uma marca na vida, uma marca que nunca esquecerei e que ficará para sempre cá dentro, por momentos, expressões, vivências e partilhas, marcas boas e outras menos boas mas todas relevantes. Porque faço questão de não as esquecer, para o bem e para o mal.

Não podia deixar de esqueçer os meus amigos, todos aqueles que já fazem parte da minha vida, e dos quais não me esqueço, mesmo aqueles que estão mais afastados, por este e aquele motivo ou que eu não dei tanta daquela atenção habitual, porque nem sempre eu fui o 'eu' que sempre desejei ser.

Quanto a mim, vou continuar a procurar-me, a perceber quem sou realmente.

Um dia vou encontrar-me!

"When you Walk through a Storm, hold you head up high and don't be afraid of the dark"

1 comentário:

Marco Valadas disse...

PS. ANDAMENTOOOOOOOOO e Movimento de cinturinha ;)