segunda-feira, 21 de março de 2011

Letras que não se esquecem #1

You became light
The real meaning of my life
And then we said yes
The right time to make a change

You don't need to understand
Just do something else
I don't know if we'll be there
We can turn our lifes around

We'll do something else
And when we're Old don't feel sad
'Cause when we die
We will lie full of colors

While you say yes
I will give you all my love
And if you despair
Just don't ask me to deny our Love

It's easy to understand
Try a differente view
See the line outside of you
You can turn my life around

With something else, with something else
I will die if you say no
It will be the time

Welcome to my world
This will be the time

Welcome to my world
Once in a lifetime

Welcome to my World
This will be the time

If your lost
Sometimes we all feel down
Explode your Love
Your feet will never ever touch the ground

(x4)

The Gift - Suit Full of Colors
Explode

domingo, 13 de março de 2011

It's Kind of a Funny Story

"See, that's the part I don't get, Craig. I mean, you're cool, you're smart, you're talented. You have a family that loves you. You know, what I would do just to be you, for just a day? I would... I would do so much. I would... I don't know. I would just... I'd just live. Like it meant something."

sexta-feira, 11 de março de 2011

:)

'Gerações' à rasca

Dizem-nos que a geração que agora tem à volta de 30 anos está à rasca. Porque, por exemplo, há jovens de 30 anos, com licenciaturas e eventualmente mestrados, que não conseguem melhor do que um contrato precário a recibo verde e um salário entre 500 e 1000 euros. Outros não conseguem sequer um primeiro e precário emprego. É uma tragédia? Será.

Mas então que dizer de um menos jovem, de 40, que trabalhe oito horas por dia numa fábrica têxtil qualquer, a troco de 475 euros? Ou um de 45, desempregado, sem direito a subsídio, com dois filhos, que é preciso alimentar, vestir e educar? O que será isto? Quem está mais à rasca, a geração dos que agora têm 30 anos, ou a geração dos que agora têm 40 anos?

E que dizer dos idosos que, aos 70 ou 80 anos, sem retaguarda familiar, sobrevivem em casas velhas e destelhadas com 300 euros de pensão? Estes também estarão à rasca, ou não contam, porque quem conta, agora, são apenas os que têm um curso superior, banda larga em casa e conta no Facebook?

Que me perdoem os que estão verdadeiramente à rasca [muitos deles da geração que ronda agora os 30 anos], mas esta manifestação que se anuncia e sobretudo a discussão que vai gerando, demasiadas vezes se parece com uma birra de quem substituiu o aborrecimento e as dificuldades da vida real pela excitação e rebelião de uma vida virtual.

Escreve-se no manifesto que deu origem a este protesto, e repete-se até à exaustão, que a geração dos 30 anos é, entre todas as gerações, a que tem mais habilitações. Escasso e pobre argumento para um país que há muito anda cheio de doutores e engenheiros, pelos menos nos títulos que mandavam inscrever nos livros de cheques e cartões-de-visita. Habilitações nunca faltaram, o que falta é qualificação e competência. E ao contrário da primeira, a duas últimas não aparecem automaticamente com o canudo de fim de curso.

Aos que apareçam na luta do próximo dia 12, fica um último alerta: não é a geração dos que agora andam na casa dos 30 anos que está à rasca; são as várias gerações de portugueses, todas elas, que estão à rasca. E não há soluções para sair do buraco que contemplem apenas os jovens de 30 anos. Ou se encontra um caminho comum, ou vamos todos juntos para o abismo. Tenham em conta que não é um abismo virtual. É o da pobreza. Onde já mergulharam dois milhões de portugueses. A esmagadora maioria não tem curso superior, muito menos mestrado. E estes, sim, estão verdadeiramente à rasca."

negritos da minha autoria